Europa Ocidental
Antes da Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, os termos "Europa Ocidental" eram muito usados para designar as partes da Europa que tinham raízes católicas ou protestantes, ou seja, as áreas ocupadas por Andorra, Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mónaco, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, San Marino, Suécia, Suíça e Vaticano. Foi nestes países que as culturas ocidentais nasceram e floresceram, acabando por disseminar-se por todo o mundo.
Durante a Guerra Fria, quando a Europa Ocidental designava os países membros da NATO e sob influência norte-americana, o termo era frequentemente usado como contraponto ao Leste Europeu, que estava sob influência soviética. As fronteiras entre os países do Ocidente e do Leste estavam bem defendidas e patrulhadas, especialmente do lado oriental. A estas fronteiras dava-se também o nome de Cortina de Ferro.
Até há pouco tempo, podia-se dizer com segurança que a Europa Ocidental correspondia aos países da União Europeia, adicionando-se a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, San Marino, Mónaco e o Vaticano.
Segundo a Organização das Nações Unidas, utilizando o critério de divisão por regiões geográficas, a Europa ocidental atualmente compreenderia a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a França, Liechtenstein, Luxemburgo, Mónaco, os Países Baixos e a Suíça.1 Já para a Unesco, segundo critérios histórico-sócio-culturais, a Europa Ocidental compreenderia os atuais territórios da Alemanha, Andorra, Bélgica, Dinamarca,