Eurico, o presbítero
EURICO, O PRESBÍTERO Alexandre Herculano
Para de Minas
2013
Componentes:
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Trabalho de Português
EURICO, O PRESBÍTERO Alexandre Herculano
• Discursos: O narrador usa a linguagem culta com predomínio do discurso direto, mas há também a presença do discurso indireto-livre, e enriquece a obra com o emprego de muitas figuras de linguagem. Discurso direto: - Dez anos!... Sabes tu, Hermengarda, o que é passar dez anos amarrado ao próprio cadáver? (p. 170)
- Que tenho eu com o presbítero de Carteia?!...Hermengarda, lembras-te do seu nome? (p. 172) Discurso indireto-livre:
Nas raias da vida, aquele beijo, primeiro e último, era purificado pelo hálito da morte que se aproximava: era inocente e santo, como o de dois querubins ao dizer-lhes o Criador: - “Existi!” (p. 172) Teodomiro recordar-se-á ainda de qual foi o desfecho do amor de Eurico, que ousou dizer ao velho prócer: - “Dá por mulher tua filha.” • Espaço: Ambiente físico. O espaço físico em que se desenrola o enredo concentra-se no território da Península Ibérica. O narrador descreve espaços abertos como a baía de Cartéia, os lugares ermos e solitários do Calpe, a Ilha verde, os vales, as margens relvosas do Críssus onde corre o sangue das batalhas, o caminho tortuoso para Covadonga formado por sendas e precipícios e o castro romano.
Nos primeiros capítulos há uma simbiose da natureza com a personagem, típica do Romantismo, que busca o isolamento para gemer e lamentar-se. ‘’Os que lhe espreitavam os passos, nestes largos passeios da tarde, viam‑no chegar às raízes do Calpe, trepar aos precipícios, sumir‑se entre os