eucalipto
EUCALYPTUS TREES DRY OUT THE SOIL? MYTH OR TRUTH?
RESUMO
O presente artigo apresenta um estudo voltado às críticas ambientais relacionadas ao consumo de água do eucalipto, fazendo uma comparação com o consumo de água da Mata Atlântica e de outras culturas agrícolas, além de esclarecer ao produtor rural a importância de conservação dos mananciais de água de acordo com o código florestal brasileiro. Apresenta-se sob a forma de análise de diversos artigos científicos acerca da problemática abordada.
Palavras-Chave: Densidade Pluviométrica; Evapotranspiração; Manejo Florestal INTRODUÇÃO
É comum diariamente em qualquer região do Brasil ouvir críticas sem fundamentos técnicos e científicos a respeito da eucaliptocultura. Tais críticas partem de pessoas que por algum motivo não tiveram sucesso com o plantio ou por pessoas que ainda faltam coragem para investir na silvicultura.
Atualmente o que se questiona a respeito da silvicultura é o impacto ambiental causado pelas florestas de eucalipto, como a degradação do solo (empobrecimento e erosão), alteração na biodiversidade: fauna e flora e por último o impacto do eucalipto sobre a umidade do solo, os aqüíferos e lençóis freáticos.
De todas as críticas a que incomoda mais os seus incentivadores é a última – o impacto do eucalipto sobre a umidade do solo. Frequentemente, o que mais se ouve na informalidade é de que o “eucalipto seca o solo”, esgota o lençol freático comprometendo a água da região a qual está sendo plantado.
Até que ponto tal crítica tem fundamento? O eucalipto realmente resseca o solo? Qual é o impacto da cultura sobre a disponibilidade de água no solo? Será o eucalipto a única espécie ressecadora do solo e precursora de desertos?
A ciência já buscou comprovações científicas como respostas a estas indagações que mesmo assim continuam incomodando aos seus investidores: empresas e produtores rurais, que juntos formam o fomento florestal do