Eu etiqueta resumo
Para começo de conversa, pense sobre o que o poema fala, o que você acha dele.O que é uma etiqueta? Relacione isso com a atualidade, com o seu cotidiano.
Repare que o eu lírico começa falando que está usando coisas que possuem marcas e comunicados sobre objetos diversos. Sua fala chega a tal ponto que ele próprio não se reconhece mais e se sente sufocado com tantos comunicados que carrega consigo. Era homem-propaganda, fazia propaganda de tudo e o pior, ainda pagava por isso, e pagava caro. Alguma relação com os dias de hoje? All Star é o que? E Coca-cola? McDonalds? Nike? Chanel?
Deixou de ser homem para ser coisa.
"(...)Já não me convém o título de homem, meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente."
O poema é uma crítica ao consumismo. É genial, me divirto ao lê-lo.
Resenha do poema “Eu, etiqueta” de Carlos Drummond de Andrade
Por Jéssica Bárbara Cegarra
Neste caderno “Esplendor”, o nosso jornal diário Lins & Cia (jornal e nome fictício), começou essa semana uma série de publicações de poemas sobre a beleza e as diversas formas de expô-la. Essa nova fase de publicações iniciou-se com Romildo Alvez, com o poema Chove de Ouro.
O poema desta edição se chama: “Eu, etiqueta” de Carlos Drummond de Andrade, este aborda as necessidades que as pessoas têm da própria imagem, conseqüentes certamente da busca pela satisfação pessoal obtida perante e pelo olhar dos outros. Isso é muito esclarecido no texto de Aranha e Martins em Filosofando
O verso “é doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade” faz com que transpareça a moda não somente como um produto apenas, mas como a promessa da satisfação de uma necessidade que para algumas pessoas é praticamente vital.
Na atual sociedade do consumo, o ser industrial se tornou o homem anuncio itinerante, movido pelos apelos emocionais da propaganda modelizante, que modela o