etonografia
Com Intuito de orientar os alunos pelos diversos caminhos da pratica etnográfica, Rocha e Eckert (2008) dissertam um artigo destacando a importância da coleta de dados antropológicos a partir da pratica etnográfica por uma demanda cientifica de melhor reconhecimento das culturas. Lembrando que a pesquisa tem inicio com a elaboração de um projeto orientado por um professor, pesquisador ou antropólogo. As autoras destacam as etapas a serem seguidas e a importância de cada uma. Indispensavelmente a vivencia pelas observações diretas que devem ter aceitação do grupo a ser observado se destaca por “vivenciar a experiência de intersubjetividade, sabendo que ele próprio passa a ser objeto de observação.” (STRAUSS apud ROCHA; ECKERT, 2008, p.02). Ou seja, a interação do pesquisador com o grupo social observado permite ter melhor esclarecimento da interação da comunidade entre si, porém o pesquisador é também objeto de estudo e observação da comunidade, devendo sempre estar atento a si mesmo e suas ações, tendo a noção que naquele meio social ele é “analfabeto” de relações e ritos daquela comunidade. A partir daí tem-se um conhecimento do outro, experimenta-se um novo conceito cultural mostrado pela comunidade estudada, quebra-se a estrutura de um senso comum adquirido e entra-se em um mundo onde sua sensibilidade mostrará como se forma a interação da comunidade. Ainda dentro da sensibilidade o pesquisador deve atentar para a escuta, nesse sentido Rocha e Eckbert (2008) lembram que essa escuta é necessária para a comunicação, aprendizagem da língua da comunidade para melhor interpretação do seu linguajar, significados de gírias e gestos. O pesquisador terá de anotar todas as suas experiências. Nessa parte a etnografia se mostra complexa e exige cautela do pesquisador.