Etnografia Urbana
A etnografia urbana em uma das suas correntes no sentido primordial que trata sobre os problemas no processo de urbanização em um mundo globalizado.
Cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro entre outras sofrem com falta e a não qualidade dos transportes públicos consequentemente causando assim o trânsito caótico devido a escolha da população por um meio mais confortável de andar pela cidade(carros, motos), com isso o stress pois as vias das cidades não comportam tantos meios de locomoção, o descaso com a saúde publica, a poluição(sonora, visual), as desigualdades sociais que são visíveis (Favelas x Mansões), a exclusão social(preconceito), a desigual distribuição de direitos básicos(onde o dinheiro manda), um sistema sem educação fazendo com que muitos jovens pratiquem a violência que nos impede de viver bem, a falta de saneamento básico e além disso os “sentimentos” das pessoas um para com os outros, ou melhor “o não sentimento”, o egoismo, o individualismo(gente que vive em seu próprio “mundinho” e não lembra e nem vê o outro ao lado), as pessoas vivem em meio de multidões mas mesmo assim são indivíduos solitários, desconfiança, agressividade, injustiça, falta de esperança, comodismo, pessoas que estão perto, mas, ao mesmo tempo, longe(internet), etc.
No trecho de uma Revista Brasileira de Ciência Sociais explica um pouco sobre o cidadão metropolitano:
“Em meio à multidão, o indivíduo está só. Ele cruza diariamente com centenas de pessoas que não conhece. Essas pessoas vivem no mesmo meio, mas não convivem. A mesma metrópole produz as massas e isola o indivíduo. Nesse contexto surgem, especialmente na literatura, temas que questionam a perda dos laços sociais tradicionais e apontam a banalização da vida nas grandes cidades.”
Esses são problemas enfrentados todos os dias não só por paulistas e “cariocas” mas por muitas outras populações de outros lugares em alguns casos em proporções menores porém existentes.
Esses problemas citados acima