Etnofilosofia

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Etnofilosofia e sagacidade filosófica O termo etnofilosofia tem sido usado para designar as crenças encontradas nas culturas africanas. Tal abordagem trata a filosofia africana como consistindo em um conjunto de crenças, valores e pressupostos que estão implícitos na linguagem, práticas e crenças da cultura africana e como tal, é visto como um item de propriedade comum. Um dos defensores desta proposta é Placide Tempels, que argumenta em filosofia bantu que a metafísica do povo Bantu são refletidas em suas linguagens. Segundo essa visão, a filosofia africana pode ser melhor compreendido como surgindo a partir dos pressupostos fundamentais sobre a realidade refletida nas línguas da África. Um exemplo deste tipo de abordagem é a palavra de E. J. Algoa, da universidade nigeriana de Port Harcourt, que defende a existência de uma filosofia da história decorrentes dos provérbios tradicionais do Delta do Níger, eu seu artigo "Uma Filosofia da História Africana na Tradição Oral". Algoa argumenta que, na filosofia africana, a idade é vista como um fator importante na obtenção de sabedoria e de interpretação do passado. Em apoio desa tese, ele cita provérbios como "Mais dias, mas sabedoria" e "O que um velho vê sentado, o jovem não vê em pé". A verdade é vista como eterna e imutável ("A verdade nunca apodrece"), mas as pessoas estão sujeitas ao erro ("Mesmo um cavalo de quatro patas tropeça e cai"). Também é perigoso julgar pelas aparências ("Um olho grande não significa uma visão aguçada"), mas em primeira mão, ela pode ser confiável ("Aquele que vê, não erra"). O passado não é visto como fundamentalmente diferente do atual, mas a história é vista como um todo ("Um contador de histórias não falam de épocas diferentes"). Segundo eles, o futuro vai além do conhecimento ("Mesmo um pássaro com um longo pescoço não poderá prever o futuro"). No entanto também é dito "Deus vai sobreviver a eternidade". A história é vista como sendo de importância vital ("Um ignorante em

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