ETNOCENTRISMO
O método etnográfico começa a ser utilizado em pesquisas no final do século XIX e início do século XX. Contrapondo-se ao etnocentrismo, consiste em buscar a compreensão de uma dada realidade cultural à luz do seu próprio contexto social, mediante a compreensão dos significados revelados pelos próprios nativos. (VÍCTORA, KNAUTH e HASSEN, 2000).
Baztán (1995), afirma que a etnografia consiste na realização de um estudo descritivo sobre uma determinada comunidade, e em que o trabalho de campo, de modo particular a observação participante, constitui-se no processo, e o relato de cunho monográfico, no produto. Esse autor procurou evidenciar as etapas do processo etnográfico. A primeira etapa corresponde à delimitação do campo, ou seja, qual o objeto a ser investigado, a localização, o tempo de permanência previsto para a coleta de dados. O momento seguinte requer uma primeira investigação sobre as fontes documentais disponíveis para a obtenção de elementos que elucidem aspectos.
As contribuições da antropologia à administração de empresas é a partir da análise do conhecimento produzido por seu método clássico, a etnografia, em uma abordagem interpretativa. Partindo da identificação das diferenças entre as abordagens típicas da administração e da antropologia em relação ao conceito de cultura, o artigo distancia-se da primeira e trata de mostrar como o método etnográfico pode ser útil para uma interpretação minuciosa da dinâmica sociocultural em uma organização ou em parte dela, proporcionando um conhecimento mais aprofundado da atuação humana nesse contexto e um quadro mais realista dos desafios com os quais os administradores defrontam-se diariamente.
Objetivo
Planejar o modo como realmente as pessoas executam as suas funções que muitas vezes difere da forma como as definições dos processos sugerem que elas devem fazer e envolver a cooperação e conhecimento das atividades de outras pessoas.
O método
Para que se consiga extrair o máximo