ETNICIDADE E O CONCEITO DE CULTURA

ETNICIDADE E O CONCEITO DE CULTURA – resumo
- O autor argumenta que a cultura está em um contínuo fluxo estruturado e expresso nas interações sociais entre os agentes, o que gera processos de transformação e variação cultural dentro de todos os grupos sociais. Assim, a etnicidade não pode ser reduzida a conteúdos culturais homogeneamente distribuídos nos grupos e transmitidos entre as gerações. A existência do grupo étnico está ligada a fronteiras criadas e mantidas por relações de poder e processos de controle, silenciamento e apagamento das experiências pessoais que fujam ao modelo cultural reificado como definidor dele.
- a etnicidade representa a organização social de diferenças culturais
- os grupos étnicos não são grupos formados com base em uma cultura comum, mas sim que a formação de grupos ocorre com base nas diferenças culturais
- O pertencimento ao grupo étnico é constituído sem referência à diversidade real da cultura, que atinge até o cerne da família nuclear, mas por meio de um mito exagerado de contraste e compartilhamento, respectivamente.
- cultura é induzida nas pessoas por meio da experiência, por meio da qual se dá o aprendizado
- é um mosaico de unidades delimitadas e homogêneas internamente. As idéias que compõem a cultura transbordam os seus limites e se difundem de forma diferenciada, criando uma variedade de agregados e gradientes.
- cultura está em um estado de fluxo constante, não devemos pensar os materiais culturais como tradições fixas no tempo que são transmitidas do passado, mas sim como algo que está basicamente em um estado de fluxo.
- A cultura está sempre em fluxo e em mudança, mas também sempre sujeita a formas de controle
- Com isso, há três variações de processos contrários à cultura: os processos de controle, silencia mento e apagamento das lembranças. (Esses processos sociais operam propiciando descontinuidades culturais)
- Grupos sociais podem perfeitamente ter fronteiras bem definidas, podem ser clara e