Etnicidade uma tribo na metropole

Relações étnicas e raciais. Resumo: Neste texto procuro aplicar os conhecimentos adquiridos ao logo do curso de Relações Étnicas e Raciais, realizado no 1º semestre de 2011, aplicado pela Prof. Drª Simone Pondé Vassalo. Farei uma análise de um fato, a ocupação e formação de uma tribo indígena na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Como base teorica estarei usando os conceitos e categorias desenvolvido pelos autores Levi-Strauss, Max Gluckman, Fredrik Barth e Manuela Carneiro Cunha Palavras-chave: Identidade. Cultura, relações étnicas e raciais.

“ Quem visita a praia de Camboinhas, região oceânica de Niterói, cidade metropolitana do Rio de Janeiro, vai encontrar no canto da praia, entre o mar e a lagoa, uma tribo indígena da etnia Guarani Mbya, uma ocupação recente que data de fevereiro de 2008, com a chegada de uma família de Paraty Mirim. Com 14 familias, utilizando o ecosistema do mangue, principalmente para catar lenha, sapê e caranguejos, estão integrados a paissagem e são até pontos de visitação dos jurua, brancos ou não indios, vivem do artesanato e de pequenos serviços que prestam aos barraqueiros da praia.. a Aldeia conta com uma escola, onde 19 alunos formam a classe multiseriada atendida por um unico professor, as autoridades locais já estão tratando a aldeia como um TI, Terra indígena, estudos estão sendo realizados para comprovar a ligação da tribo com o local escolhidos por eles.
“Estamos aqui, porque esta terra é nossa. Outros índios já viveram aqui. Há alguns anos, recebemos a informação de que havia um cemitério indígena aqui. Viemos primeiro para checar e, depois, nos mudamos com a ajuda da Funai”, explica Isaías cacique da tribo. Os Índios deixaram Paraty, no litoral sul fluminense, depois de uma disputa étnica e fugindo de dificuldades financeiras. O chefe do escritório da Funai em Angra dos