Etiqueta à mesa
História de Etiqueta
Tão logo o homem deixou as cavernas, foram necessárias regras para organizar a vida em grupo, ou seja, a vida social. Quando as regras não eram seguidas, a pessoa era ridicularizada...
Já na Idade Média, as regras de comportamento tinham motivações militares, com gestos que significavam "paz": o apertar de mãos, com a mão forte (guerreira), o retirar do chapéu (respeito), o retirar do elmo, ou o levantar da viseira (como gesto de reconhecimento e confiança dos Cavaleiros - em - armadura).
Até o final do século 17, os Europeus levavam consigo uma faca de caça, quando convidados para uma refeição, para cortar os alimentos em pedaços menores. Os Japoneses sempre prepararam os alimentos em pedaços pequenos, evitando a necessidade de usar talheres metálicos.
Começaram, então, a surgir os primeiros códigos escritos de Comportamento, para uso generalizado - anteriormente havia códigos para grupos fechados, na China, no Japão (os Samurais), na Grécia, na antiga Roma, e na França (os Livros de Cortesia ensinavam os Cavaleiros como se comportar na presença de uma dama, a quem deveriam defender). Os primeiros manuais amplos surgiram na Itália e na Inglaterra, por volta de 1530.
Mas foi na França, no século 17, que surgiram as "etiquetas", pequenos bilhetes escritos por Luiz XIV, para ensinar como os convidados da Corte deveriam se comportar em determinada cerimônia. Esta é a origem do nome Etiqueta. As pessoas comuns procuravam, de todas as formas, imitar as maneiras da Corte.
O conjunto de regras originado na França e na Inglaterra foi amplamente adotado no Brasil, principalmente a partir do início do século 20. Com o correr dos anos, e o crescimento imenso da população, e mais, com a influência da televisão (que muitas vezes incentiva os comportamentos informais), a maior parte da população se afastou das Regras Clássicas de Comportamento.
Mas existe um "mínimo" de