Etiqueta no trabalho
Etiqueta e ética no trabalho
Etiqueta
Etiqueta (do francês étiquette) é o conjunto de regras cerimoniais que indicam a ordem de precedência e de usos a serem observados pela corte em eventos, públicos ou não, onde estiverem presentes chefes de estado e/ou alta autoridadestais, como solenidades e datas oficiais; por extensão, são ainda as normas a serem observadas entre particulares, no trato entre si.
Para Norbert Elias são normas de conduta que denotam boa educação, a partir da ideia de autocontrole como indicador de civilidade; estas mudanças de comportamento formam mesmo a base do estado nacional moderno, a partir da instalação das monarquias absolutas. Segundo ele "o controle mais complexo e estável da conduta passou a ser cada vez mais instilado no indivíduo desde seus primeiros anos, como uma espécie de automatismo, uma autocompulsão à qual ele não poderia resistir, mesmo que desejasse" (...) "Nessa sociedade aquele que melhor conseguir moderar suas paixões é aquele terá melhores vantagens, conseguirá e manterá favores".
Estas regras passaram a ser escritas em manuais, na Europa, a partir do século XVI, que retratavam formas de "bom-tom" ou de "polidez" no trato social.2 Era originalmente destinada às classes abastadas mas, com o advento das mídias de comunicação em massa no século XX e a ampliação da sociedade de consumo, passaram a se dirigir também às camadas inferiores da sociedade. O primeiro filósofo a ocupar-se da etiqueta foi Erasmo de Roterdão que, em 1530, publicou De civilitate morum puerilium (Da civilidade dos costumes das crianças), sendo a primeira obra que se tem conhecimento sobre o assunto; ali Erasmo procura orientar a formação infantil, no que toca ao gestual, vestimentas, expressões faciais, dentre outras, para delimitar o comportamento e demonstrando as boas e más condutas; dá grande ênfase