Etica
Diante da corrupção, a Ética e a Responsabilidade Social dos Dirigentes passam a ter uma dimensão estratégica para as Organizações. Para isso, esses dirigentes contam com a Educação Corporativa e a Integração das Lideranças, ou seja, todos buscando os mesmos objetivos e construindo um Modelo de Gestão Competente para enfrentar a corrupção.
Esse Modelo de Gestão deverá ser construído com a participação coletiva, utilizando os seguintes princípios básicos: Integração, pois todos deverão estar com os mesmos objetivos; a profissionalização, que é condição para a eficácia; a valorização humana, sem o que não há Ética e a comunicação, condição para a educação democrática e mudança de valores morais.
A responsabilidade ética e social dos dirigentes também se manifestará através da prática dos seguintes princípios nas culturas corporativas: dizer não ao individualismo, ao egocentrismo e ao corporativismo; dizer não ao autoritarismo e às "ilhas de poder"; dizer não ao totalitarismo político, à centralização do poder; dizer não ao totalitarismo organizacional, à centralização burocrática e dizer não ao totalitarismo emocional, ao paternalismo.
Há, ainda, nas atuais Organizações, um outro problema a se enfrentar que é o da "meia-ética": trata-se de organizações dominadas pelo Marketing da ética, no qual PARECER ético é mais importante do que SER ÉTICO.
Para se contrapor a isso, é necessário desenvolver a Ética da Ética, mostrando as contradições e as armadilhas morais dessa "meia-ética ".Não se trata de moralismo, mas de atitude.
O Moralismo é uma forma de agir baseada na insegurança e no medo e que leva à rigidez do comportamento. Nas Organizações é estimulado por uma cultura corporativa que se funda no sectarismo, no fanatismo e no corporativismo excludente.
Só o ser ético será capaz de confrontar os moralismos e a "meio-ética", pois, trata-se de uma postura ética e não de um discurso