Etica
Vivemos em constante contradição, pois estamos indo sempre contar nossas vontades (coração) para cumprirmos ordens (razão) impostos pela sociedade (interna) e religiões (externo) que impõe o certo e o errado.
Ser ético é corresponder as regras que vão muitas vezes contra nossa vontade (natureza), que nos tornam prisioneiros de comportamentos previstos e esperados, somos moldados desde a infância para corresponder expectativas. Mais ao mesmo tempo, respeitamos o espaço alheio nos tornando seres morais.
A razão pura teórica e pratica são universais, aplicada a todos os homens em todos os tempos e lugares.
Natureza é reino da necessidade, de acontecimentos regidos por sequências necessárias de causa e efeito, diferente do reino humano no qual as ações são realizadas racionalmente por finalidade e liberdade.
A razão pratica é a liberdade como instauração de normas e fins éticos. Se a razão pratica tem o poder para criar normas e fins morais, tem também o poder para impor a si mesma, designando o dever. Por dever, damos a nós mesmo os valores.
Não somos seres morais apenas, somos naturais também, temos vontades e cometemos atos de acordo com os acontecimentos, nem sempre conseguimos controlar e corresponder aos fatos de acordo com o esperado.
O dever revela nossa verdadeira natureza, é uma forma que deve valer para qualquer ação moral. É imperativo, não permite hipóteses, nem condições que o fariam valer certas situações e não valer em outras, que vale incondicionalmente para todas as circunstancias.
O imperativo categórico não nos diz o que fazer, não nos define o bem e o mal, o certo e o errado, nos diz que devemos ser éticos cumprindo o dever, ao agir devemos indagar de nossa ação esta em conformidade com os fins morais, isto é, com as máximas do dever.
Cultura e Dever
Rousseau e Kant procuraram conciliar o dever e a idéia de uma natureza humana que precisa ser obrigada à moral. No entanto, ao enfatizarem a questão da natureza