Etica
Pode-se chamar de vida cotidiana as atividades rotineiras. Atividades comuns que compõem nosso dia-a-dia como, trabalhar, estudar, encontrar os amigos, conversar, etc. A vida cotidiana apresenta dualidades, o ser humano se mostra ao mesmo tempo controlador e controlado. Os estudos sobre vida cotidiana mostram-se complexos, sendo este um assunto que apresenta diversos pontos de vista, alguns são esclarecedores e outros escondem a realidade.
Há uma grande participação do estado e da produção capitalista na vida cotidiana, que manipula e controla o indivíduo, sendo fonte inesgotável de rentabilidade econômica. Pode-se perceber isso quando se vê o comércio de máquinas e utensílios domésticos que transformam ilusoriamente esse cotidiano através dos meios de comunicação abertos a todo tipo de pessoas e utilizados para atrair os indivíduos ao consumo irresponsável e compulsivo. O crédito é acessível aos indivíduos de qualquer classe social, possibilitando a falsa sensação de poder.
Considerando estas colocações, podemos entender que: a vida cotidiana é modelada pelo estado e a produção capitalista; o ser humano é usado como objeto que favorece financeiramente estes órgãos, deixando de lado sua condição de ser humano e cidadão.
A vida cotidiana é parte da história de cada indivíduo, com o passar do tempo ela se modifica e junto com ela as relações sociais também. É necessário então que os homens tenham consciência de seus valores para que estas modificações sejam validas em suas histórias, e lhe tragam os benefícios possíveis.
Os precedendes são bastante úteis no conhecimento das situações, mais do que de pessoas. Estruturam o pensamento e a ação da seguinte forma: “Outros agiram nessa situação em que me encontro desse ou daquele modo...”; “Já havia exemplos disso...”
(HELLER, 1992, p. 36). Pode impossibilitar a captação do novo, provocando um efeito negativo ou destrutivo. Já a imitação ou mimese viabiliza todo um conjunto