etica
2.1 Ética empírica
Os defensores da ética empírica não acobertam a verdade ou a moral absoluta. Para Kant, “a ética empírica deriva seus princípios da observação dos fatos, indo de encontro à filosofia pura, fundada em princípios racionais” (José Renato NALINI, op. cit., p. 32). De acordo com o subjetivismo, a moral é mutável e convencional, sendo que o bem e o mal também são conceitos relativos. Aquilo que é bom para uns, em um determinado tempo e lugar, pode ser mau para outros, em outra época e lugar. Esta constatação leva ao ceticismo, já que esta doutrina filosófica afirma não existir a verdade e, mesmo que existisse, seria o homem incapaz de conhecê-la. Neste ponto, a moral passa a ser estipulada arbitrariamente. A moral iguala-se ao útil, já que aquilo que tiver utilidade em determinado momento e lugar, será conveniente e benéfico à sociedade e ao indivíduo
A Ética empírica subdivide-se em: anarquista, utilitarista e ceticista.
2.1.1 Ética anarquista
Os anarquistas repudiam toda norma e todo valor. Para a ética anarquista, todo convencionalismo é fruto da ignorância, da maldade e do medo. Desta forma, pode ser considerada uma doutrina individualista, pois cada indivíduo tem uma vontade. O anarquista busca também seu prazer acima de tudo (hedonismo), praticando o bem para se sentir confortável consigo mesmo. Ambos defendem a liberdade suprema do indivíduo e a extinção de toda organização política da sociedade.