REFLEXÃO ÉTICA SOBRE HUMANIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE No campo das políticas públicas de saúde definimos “humanização” como a valorização dos processos de mudança dos sujeitos na produção de saúde, que nada, mas é atender o paciente com respeito como fechando a porta do consultório respeitando a privacidade e a historia dele. Receitar o que realmente precisa e não o que o laboratório paga pra ele receitar, lembrar que o paciente a rede publica não tem culpa de que ele não ganha o salário que gostaria. Para que haja ética, é preciso perceber o outro. E, se para a assistência humanizada também é preciso perceber o outro, conclui-se que assistência humanizada e ética caminham juntas . Muitos profissionais de saúde submetem-se, em sua atividade, a tensões provenientes de várias fontes: contato frequente com a dor e o sofrimento e com pacientes terminais, receio de cometer erros, relações com pacientes difíceis. Sendo assim, cuidar de quem cuida é condição suficiente para desenvolver projetos de ações em prol da humanização da assistência. O trabalho de um profissional, qualquer que seja sua atividade, depende tanto da qualidade técnica como da qualidade interacional. Para a capacitação interacional do médico, de qualquer especialidade, torna-se necessária a instrumentalização para reconhecer e lidar com os aspectos emocionais da tarefa assistencial, isto é, o desenvolvimento de atitudes. A necessidade de se falar de humanização no atendimento em saúde surge quando se constata que a evolução científica técnica dos serviços de saúde não tem sido acompanhadas por um avanço correspondente na qualidade de contato humano. A humanização na saúde implica uma mudança na gestão dos sistemas de saúde e seus serviços. Essa mudança altera o modo como usuários e trabalhadores da área da saúde interagem entre eles. A humanização na área da saúde tem como um dos seus principais objetivos para fornecer um