Etica e profissão
A Ética está em todos os discursos. A propósito de qualquer acontecimento, levantam-se as vozes dos moralistas a invocar a necessidades de reforços éticos. Assim Santos (2000) argumenta que o trabalho de todo Psicólogo, e de todos aqueles que lidam com saúde humana, passa em primeiro lugar por uma Ética, e segundo pela questão etiológica que nos dará um sentido, uma inteligibilidade da causa geradora do sofrimento, possibilitando assim um determinado tipo de intervenção aliado a uma determinada técnica.
Para Reis et al. (2010) toda profissão, em especial a do psicólogo, existem regras e atividades para a prática profissional, codificadas conforme os princípios dos usos e costumes éticos, formando o Código de Ética. Os autores continuam que toda a explicação sobre a moral do profissional é o instrumento normativo que regulamenta a atividade de determinado profissional dentro da sua respectiva categoria, neste caso, do psicólogo.
Segundo Brasília (2005) um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional.
Nas palavras do autor, Reis et al. (2010), a prática do psicólogo em seu trabalho deverá estar alicerçada em seus afazeres profissionais e sociais, seguindo as regras do seu Código de Ética Profissional.
Entretanto Nalini (2004) acrescenta que o exercício de uma profissão pressupõe um conjunto organizado de pessoas, com racional divisão do trabalho na consecução da finalidade social: o bem comum.
Reforçando o que já foi dito sobre o Código de Ética profissional Reis et al. (2010) afirma que neste em que estão incorporadas as prescrições sobre as suas normas e formas de conduta moral e profissional, com os requisitos