Etica profissional
Tendo em vista o aumento de escândalos envolvendo a área contábil e fiscal no mundo e também no Brasil, torna-se mister questionar a relação existente entre a contabilida criativa e a ética profissional, visto que é papel fundamental da contabilidade evidenciar, com credibilidade, as informações contábeis aos seus usuários.
Assim este trabalho será realizado por meio de pesquisa bibliográfica e terá por objetivo analisar casos mundiais como Enron e Worldcom; e casos brasileiros como Banco Nacional, Banco Santos, Grife Daslu e Schincariol, verificando se existiu carência de mecanismos inibidores de práticas fraudulentas que direta ou indiretamente prejudicaram a sociedade em geral.
Propõe-se, também, a discussão do papel da Contabilidade e da Auditoria na prevenção de ações aéticas e a análise do impacto ocorrido na legislação e nos procedimentos de controle contra práticas de manipulação de dados contábeis após a grande divulgação de escândalos que, inclusive, colocam em xeque as próprias empresas responsáveis pela auditoria externa, que deveriam validar as informações contábeis divulgadas aos usuários.
Somando-se ao que foi dito anteriormente, será evidenciado as ações que ainda estão por ser feitas para inibir condutas aéticas, principalmente, em termos de Brasil, onde os recentes casos de corrupção no setor público mostram a fragilidade dos sistemas de controle político e social, levando a crer que “o Brasil não é não é um país corrupto. É apenas pouco auditado” (Kanitz;1999).
Contabilidade criativa versus ética
Contabilidade Criativa é a manipulação dos dados contidos nas demonstrações financeiras aproveitando-se das omissões legais e ambigüidades contidas na forma de interpretação das referidas leis.
Segundo Kraemer (apud Jameson, 1988) “A contabilidade criativa é essencialmente um processo de uso das normas contábeis, que consiste em dar voltas às legislações para buscar uma escapatória baseada na flexibilidade e nas omissões