Etica profissional
Vivemos hoje em um mundo marcado pela constante evolução e pelas rápidas transformações. A globalização teve um impacto profundo em nossas vidas, ocasionando mudanças no campo econômico, político, sociocultural e tecnológico. Ao se falar em globalização é quase impossível não considerar as novas tecnologias de comunicação e informação como um dos principais combustíveis da atual conjuntura.
A evolução da tecnologia possibilitou o acesso fácil e rápido à qualquer informação em qualquer lugar do mundo. Essa facilidade de contato com o mundo propiciou a transformação das industriais culturais em empresas transnacionais, que concentram tudo o que diz respeito à comunicação e entretenimento. Caio Tulio Costa (2009, p.15) explica que “há uma significativa mudança em curso nas comunicações. Ela afeta não somente a maneira como o jornalismo e entretenimento são fabricados, mas o modo como são consumidos. Essa mudança atinge também a linguagem. Ao mesmo tempo, os mercados econômicos assistem a uma progressiva concentração de empresas nessa área, fato que tende a dar nova face à industria com a convergência entre telecomunicações e mídia – sem falar no nascimento de empresas que inventam novas maneiras de comunicar, criam nichos inéditos de mercados ou os abocanham das empresas tradicionais”. Em um cenário de tantas mudanças não é de se espantar que a ética das organizações também tenha sido alterada. Segundo Caio Túlio, “as transformações edificam uma indústria diferente, uma nova mídia. Esse movimento exige a rediscussão da nova ética nas comunicações, no jornalismo, porque propõe novas questões.”
Até pouco tempo atrás a liberdade de expressão era algo bastante incomum. Muitas gerações viveram em uma época de repressão em que a censura era muito rígida. Dizer o que pensava era extremamente proibido, podendo levar à prisão ou até mesmo à morte.
Com a chegada da liberdade de expressão os meios de comunicação começaram a abusar no seu conteúdo. O acesso, o