etica no marketing
Partiremos de uma definição simples de ética: “... refere-se a padrões de conduta e julgamento moral – ou seja, à questão de saber se as decisões e comportamentos dos administradores estão certos ou errados”. (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000, p.120), e adotaremos como ponto fundamental, que tais padrões de conduta sejam determinados, formalmente, pelas organizações, através de um código de ética “...que acrescente valor à instituição [...] A instituição necessita definir como deseja desenvolver-se, de tal forma que a postura ética, a conduta moral, os seus valores e crenças essenciais se tornem parte da cultura da organização.” (ARRUDA, 2002, p. 1-3). Assim clara definição de ética e formalização através de um código, são fundamentais para que possamos entender de forma prática a ética no marketing e a ética nos negócios, objetivando que existam padrões de medição de desempenho.
Ao falarmos de ética no marketing, precisamos ter a clareza de que ele como filosofia de negócio é mais facilmente definido, entretanto quando fazemos uso das técnicas (a aplicação na prática, o fazer), estamos fazendo uso de várias ciências, em especial de vários atos da administração de empresas, da economia, das ciências contábeis, da estatística, da psicologia, do direito e da sociologia, todas elas com seus códigos de ética próprios, nem sempre suficientes para abranger resultantes de ações conjuntas, do processo resultante.
Porém como qualquer atividade, ela requer que se crie, redefina, se pratique e consolide padrões éticos que impeçam o engano e a prática de comercialização desleal do consumidor, mas também contra os concorrentes, e contra a legislação vigente.
A ética diferentemente das leis, que geram interpretações, deve ter valores definidos e cumpridos, ainda mais no caso das implicações poderosas do marketing junto à sociedade, muitas vezes não percebida pela mesma.
A evolução do marketing acompanha a evolução da sociedade, e principalmente da acirrada