ETICA NA GESTÃO PUBLICA
Moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. O termo tem origem no Latim “morales” cujo significado é “relativo aos costumes”.
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes. Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atos de paz e harmonia.
A moral e o sentido de ser honesto hoje estão depreciados. A sociedade se sente estranha se quando age de forma correta, o que mais escutamos nas ruas, é que: “para que vou ser honesto se uns e outros roubam um montão por dia”?
Houve uma inversão de valores, o que era uma conduta correta antigamente, hoje, é tido como quadrado, tolo. E temos a idéia de que não adianta sermos honestos. Estamos nadando contra uma corrente. È a tal da sensação da gota no oceano.
E pior ainda do que a idéia de que não adianta mover um dedo porque nada vai mudar, é a postura da indiferença, como que eu um simples cidadão vou reclamar dos gastos, vou exigir a prestação de contas adequadas, vou cobrar transparências nas obras. A postura da indiferença ao longo do tempo gera a falta de credibilidade na administração pública. Há um distanciamento entre a população e a administração.
A autora Maria Silvia Zanella di Pietro, em sua obra Direito administrativa afirma que os administradores, entendemos, aqui, os agentes públicos e políticos, devem pautar suas atividades na moralidade e essas não devem contrariar o senso comum da honestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito, respeito à dignidade do ser humano, à boa fé, ao trabalho, a boa ética das instituições. A moralidade exige proporcionalidade entre os meios e aos fins a atingir; entre os sacrifícios impostos à maioria