Etica na gestao financeira
Lóris Fernandes; Michel Mott; Ricardo Trovão Estudante do Curso de Administração; e-mail: lorisfernandes@gmail.com Professor da Universidade de Mogi Das Cruzes; e-mail: michelmott@yahoo.com.br Professor da Universidade de Mogi Das Cruzes; e-mail: ricardo.trovao@uol.com.br Área do Conhecimento: Administração de empresas Palavras-chaves: ética; gestão financeira; micro e pequenas empresas. INTRODUÇÃO O Brasil é uma nação empreendedora, sendo que as MPE’s são, reconhecidamente, agentes relevantes para a dinâmica econômica e empresarial do país, além, é claro, de possuírem um papel social da mais alta importância. Entretanto, boa parte das empresas que são abertas todos os anos no país não sobrevivem, o que pode estar atrelado, muitas vezes, a um certo despreparo do empresário, pois, somente a posse de certas habilidades gerenciais – embora extremamente importantes – não é suficiente. É preciso algo mais, isto é, uma atitude e um comportamento ético para com o seu empreendimento, bem como para com as pessoas e demais parceiros envolvidos direta ou indiretamente com o negócio. Esse “algo mais...” torna-se particularmente sensível do ponto de vista de sobrevivência da empresa quando a atitude ética é negligenciada, esquecida ou mesmo deliberadamente deixada de lado pelo empresário, em especial no que tange a administração financeira, que é um ponto muito delicado na gestão empresarial. Numa perspectiva mais ampla, Arruda, Whitaker e Ramos (2007, p.113) ressaltam que “é comum exprimir-se o objetivo das finanças como a maximização do valor dos investimentos dos acionistas”, porém asseveram que “a maximização do valor deve ser corretamente compreendida”. Nessa direção, a função financeira, segundo Arruda, Whitaker e Ramos (2007, p.113), “volta-se para a busca da maximização do valor, dentro da observância das leis, com respeito aos direitos e interesses de cada um dos