Etica na experimentacao animal
A experimentação animal é uma atividade humana com grande conteúdo ético. Os problemas éticos da experimentação animal surgem do conflito entre as justificativas para o uso de animais em beneficio de si próprios e do homem e o ato de não causar dor e sofrimento aos animais. Esse conflito é inevitável, e só pode ser tratado equilibrando-se os valores opostos. Quanto maior o sofrimento que um experimento irá causar aos animais, mais difícil é a sua justificativa. Não é nada fácil tomar decisões éticas.
É considerado como legitimamente ético os experimentos em animais que sejam de beneficio direto para a vida e para a saúde humana e animal. Também podem ser considerados éticos, mesmo não sendo benefícios diretos, os que procuram novo saber que contribua significativamente para o conhecimento da estrutura, função e comportamento dos seres vivos. Os experimentos com animais não são eticamente validos se houver métodos alternativos fidedignos para o conhecimento que se procura. O principio ético de reverencia pela vida exige que se tenha um ganho maior de conhecimento com um custo menor no número de animais utilizados e com o menor sofrimento dos mesmos.
Dois cientistas ingleses, Russell & Burch, conseguiram sintetizar com três palavras o Principio Humanitário da Experimentação Animal. Por sua grafia em inglês conter a letra R no inicio de cada palavra – Replacement, Reduction e Refinement-, que ficou definido como o Principio dos 3Rs: Replacement: Traduzido como Alternativas, indica que sempre que é possível devemos usar, no lugar de animais vivos, materiais sem sensibilidade, como cultura de tecidos ou modelos em computador. Os mamíferos devem ser substituídos por animais com sistema nervoso menos desenvolvido;Reduction- traduzido como Redução, já que devemos usar animais em certos tipos de experimento, o numero utilizado deverá ser menor possível, desde que nos forneça resultados estatísticos significativos. Atualmente, o número de