ETICA II ELIANA
Elaborar um fichamento do capitulo II (Cânone da razão pura). Primeira e segunda seção.
Fim último do uso puro da nossa razão
Devido uma tendência da sua natureza, a razão é levada a ultrapassar o uso empírico e a aventurar-se num uso puro, graças a simples ideias, ate os limites extremos de todo conhecimento e só encontrar descanso no acabamento do seu circulo, num todo sistemático subsistente por si mesmo. Sendo assim, esta tendência esta fundamentada meramente num interesse especulativo ou, antes, única e exclusivamente no seu interesse pratico?
O fim ultimo que objetiva em ultima analise a especulação da razão, no uso transcendental, refere-se a três objetos: a liberdade da vontade, a imortalidade da alma e a existência de Deus. No que se referem a estes três objetos e apenas bastante diminuto o interesse meramente especulativo da razão e, com vista a esse interesse, dificilmente se empreenderia um trabalho tão fatigante, rodeado de tantos obstáculos, como o da investigação transcendental, já que é impossível extrair de todas as descobertas que se possam fazer sobre este assunto qualquer uso que prove sua utilidade in concrete, isto é, na investigação da natureza. Mesmo que nossa vontade seja livre, isso não diz respeito senão á causa inteligível do nosso querer.
Tudo aquilo que é possível pela razão é pratico, entretanto, se as condições de exercícios do nosso livre-arbítrio são empíricas, a razão só pode ter, nesse caso, um regulador e apenas pode servir para efetuar a unidade de leis empíricas. Dessa forma, na doutrina da prudência, a unificação de todos os fins, dados pelas nossas inclinações num fim único, a felicidade, e a concordância dos meios para alcançar constituem toda a obra da razão que, para esse efeito,