ETICA EMPRESARIAL
INTRODUÇÃO
As organizações com o intuito de se manterem competitivas e se fortalecerem cada vez mais no mercado, tem desenvolvido novos atributos capazes de proporcionar uma estabilidade comercial, para isto procuram aumentar seus nichos de mercado oferecendo diversos tipos de produtos a clientelas específicas e com isto procurando atingir os objetivos e metas definidas pelas organizações.
Com o efeito do mercado globalizado as organizações estão se tornando mais vulneráveis, principalmente pela ameaça da redução ou até mesmo a eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias que poderá ocorrer depois de concluído todo o processo de negociação da ALCA, possibilitando assim a entrada no país de novas empresas do mesmo setor dotados de estrutura tecnológica infinitamente superior as nacionais, aumentando com isto a concorrência e a busca desesperada pela fabricação de produtos substitutos.
Para enfrentar todas as ameaças que a liberalização do mercado pode proporcionar, as organizações deverão adotar um novo perfil, ou seja, procurar estabelecer e desenvolver uma conduta ética dentro das organizações, que já tem sido praticada por algumas empresas, onde estas já possuem departamentos próprios, proporcionam treinamentos aos funcionários sobre o assunto, tudo agindo eticamente.
Moreira (2002) assevera que existe no país uma consciência social que clama pela prática da ética empresarial, assim como um ambiente jurídico que propicia e exige este comportamento. Isto revela que a sociedade brasileira deseja que as empresas aqui estabelecidas e as multinacionais que tem a pretensão de realizar atividades em nosso país tenham como propósito aferir seus lucros através de procedimentos que respeitem os princípios éticos em todo o grupo de stakeholders.
Sabe-se que discutir e definir padrões éticos dentro de uma organização não é uma tarefa fácil, ainda mais