Etica Contabil
Imagine o vírus da gripe que lentamente entra em nosso organismo, invisível e indetectável, nos infectando. Os sintomas podem ser: febre, dores no corpo, náusea, dores de cabeça, etc. Algumas pessoas se recuperam após tomar um antibiótico, mas outras nunca se recuperam. O vírus se adapta às condições e os sintomas persistem.
A fraude é semelhante a um vírus e o antídoto é a manutenção de controles internos eficazes, com pleno apoio administrativo.
Para atingir plenamente seus objetivos, os controles internos devem estar sustentados por uma consistente política interna e ser desenvolvidos com enfoque nos mecanismos que garantam a detecção, recuperação e a punição dos agentes causadores de fraude e corrupção.
1.As fraudes e o contador
As fraudes administrativas, quanto à contabilidade, podem ser classificadas em dois tipos:
A. As que o contador capta e, neste caso, duas situações podem ocorrer: A.1. O contador é consciente mas não é conivente, é simplesmente omisso; faz de conta que não viu e pretende alegar ignorância quando questionado dizendo o já tradicional “não sei, fui traído”; A.2. O contador é conivente mas não participa do resultado financeiro da fraude. Os motivos que geram a conivência são vários, todos de fundo social, tais como, receito de perder o emprego ou o cliente, receio de lhe faltar meios para uma sobrevivência digna perante seus familiares e etc. A.3. O contador participa do resultado financeiro da fraude e, por isso, permite sua perpetração sem qualquer escrúpulo profissional. B. As que o contador não capta e, neste caso, o problema, geralmente decorre de falta de atenção ou incompetência do contabilista que não se vale de