Etapas do método Paulo Freire
1ª Fase: levantamento do universo vocabular dos grupos com quem se trabalhará. É igualmente importante para o contato mais aproximado com a linguagem, com as falas típicas do povo.
2ª Fase: escolha das palavras selecionadas do universo vocabular pesquisado.
3ª Fase: criação de situações existenciais típicas do grupo com quem se vai trabalhar. São situações locais que, discutidas, abrem perspectivas para a análise de problemas regionais e nacionais. 4ª Fase: elaboração de fichas-roteiro que auxiliem os coordenadores de debate no seu trabalho. São fichas que deverão servir como subsídios, mas sem uma prescrição rígida a seguir.
5ª Fase: elaboração de fichas com a decomposição das famílias fonéticas correspondentes aos vocábulos geradores. Esse material poderá ser confeccionado na forma de slides, cartazes, entre outros.
A proposta de utilização dessa metodologia na alfabetização de jovens e adultos foi completamente inovadora e diferente das técnicas até então utilizadas, que eram, na maioria das vezes, resultado de adaptações simplistas das cartilhas, com forte tônica infantilizante. Foi diferente, por possibilitar uma aprendizagem libertadora, não mecânica, uma aprendizagem que requer tomada de posição frente aos problemas que vivemos. Uma aprendizagem integradora, abrangente, não compartimentalizada, não fragmentada, com forte teor ideológico. Foi diferente, pois promovia a horizontalidade na relação,