Etapa4 Teorias Psicanalíticas II

Etapa 4

A relação mãe/bebê deve ser uma relação segura para ambos, no entanto o individuo que necessita desta maior expressão de segurança acaba por ser o bebê. Ainda por ser muito frágil e não saber se expressar de forma clara, esta criança necessita de toda atenção voltada para ela, obviamente dentro do que se pode considerar viável, de apego para que possa ter uma ralação saudável no presente e futuramente. O ato de compreender as necessidades do seu bebê e de conseguir supri-las demonstra uma forma de comunicação entre esses dois indivíduos, estabelecendo assim um vinculo não só afetivo, mas comunicativo. Para o bebe ter a segurança junto com a mãe se torna relativamente necessário em seu desenvolvimento essa comunicação, porém, tendo em vista outra imagem, a imagem paterna, podemos descrever esta como um segundo grau afetivo. O pai tende-se a ser visto como uma figura secundaria ou figura alternativa, que estaria ali apenas para suprir a ausência temporária da mãe. Porém seus laços com a criança devem ser estabelecidos e ter o mesmo grau de segurança como a presença da mãe. Esta imagem de figura secundaria permite o estabelecimento futuro de amizades entre pares e relações amorosas. A ausência da mãe torna-se um sinônimo de abandono da imagem e de sua segurança. Se dita então, que a imagem de mãe é simplesmente uma imagem de carinho, afeto e principalmente segurança. Uma das características do apego é que a mãe é ponto de referência para a segurança emocional da criança e é também a base a partir da qual ela inicia seu comportamento exploratório no ambiente. Em condições normais, quando aprende a engatinhar e adquire certa autonomia, a criança pode iniciar pequenas expedições, usando a mãe como base para explorar o ambiente que a rodeia, mesmo que saia do seu alcance da visão; de tempos em tempos, em pequenos intervalos, ela volta até a mãe para se certificar de sua presença (Ainsworth, 1967, apud Karen, 1998).
O sentido de apego relaciona-se entre mãe e