Etapa 2 teoria da administração
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
A primeira abordagem a enfatizar a estrutura organizacional nasceu com Henri Fayol (1841-1925), engenheiro francês que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa, substituindo o enfoque analítico e concreto de Taylor por uma visão sintética, Fayol definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Esses cinco elementos constituem as chamadas funções do administrador, mas os seguidores de Fayol não aceitaram os elementos e cada autor clássico definiu a seu modo
As críticas à Teoria Clássica são numerosas, as demais teorias posteriores da Administração se preocuparam em apontar falhas, distorções e omissões nesta abordagem, que representou durante várias décadas o figurino que serviu de modelo para as organizações. As principais críticas atribuídas à Teoria Clássica são:
*Abordagem simplificada da organização formal.
*Ausência de trabalhos experimentais.
*Extremo racionalismo na concepção da Administração.
*Abordagem incompleta da organização.
*Abordagem típica de teoria da máquina.
*Abordagem de sistema fechado.
Os autores clássicos concebem a organização apenas em termos lógicos, formais, rígidos e abstratos, sem considerar o conteúdo psicológico e social. Restringem-se à organização formal, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais todas as organizações devem ser construídas e aos quais todos devem obedecer.
A abordagem simplificada da organização formal pode ser mais ilustrada com as seguintes proposições.
*Organizações com elevada divisão do trabalho serão mais eficiente do que aquelas com baixa divisão do trabalho.
*Organizações com linha de autoridade especificada serão mais eficientes do que aquelas com linhas de autoridade menos rigidamente especificadas.
*Organizações com supervisão fechada serão mais eficientes do que organizações nas quais a amplitude de controle impeça a supervisão fechada.