Etanol
O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo. O Proálcool, projeto criado pelo governo como incentivo à produção deste combustível, gerou incentivos fiscais que reduziram impostos para a compra de veículos movidos a álcool.
A cana-de-açúcar que não é a única matéria prima existente para a produção de álcool combustível é a mais utilizada, em outros países, ele é extraído do milho, da beterraba e até da madeira.
Uma tonelada de cana-de-açúcar produz 80 litros de etanol sendo que um hectare de terra produz 88 toneladas de cana-de-açúcar, no total são produzidos 7040 litros de etanol por hectare.
Essa cana é submetida ao simples processo de esmagamento, e fornece de 60 a 75% de suco doce e potável (garapa ou caldo de cana), rico em sais minerais e açúcares vegetais como glicose e sacarose. A evaporação da garapa fornece um melado ou xarope que, submetido a diferentes tratamentos, dá os diversos tipos de açúcar encontrados no comércio: refinado, cristal, mascavo, rapadura, etc. Esta garapa ou suco fermentado vai dar o vinho que por processo de destilação resultará na nossa famosa cana ou aguardente ou mesmo o álcool combustível, conforme regulagem na destilação, além de diversos outros componentes. E o bagaço resultante do esmagamento dos caules para a obtenção da garapa pode ser aproveitado na fabricação de papel, produzindo papel amarelado ou róseo, com facilidade de clareamento. As cinzas desse bagaço fornecem excelente adubo potássico-fosfatado. Por outro lado, o vinhoto ou vinhaça, líquido que sobra no processo de destilação, e que por muito tempo era jogado nos rios e córregos, hoje em dia é reaproveitado como adubo na própria lavoura de cana. Inúmeras são as variedades cultivadas de cana-de-açúcar.
O Brasil conta com uma posição privilegiada para atender às necessidades de maiores importações tanto de açúcar quanto de álcool anidro para fins combustíveis. O País tem duas regiões produtoras, com safras alternadas,