Eta - pais basco
É um movimento separatista que procura mais autonomia ou independência para o grupo étnico no norte da Espanha e sudoeste da França.
Foi criado em 1959 por estudantes e militares políticos contrários á ditadura do General Francisco Franco, que reprimia as culturas regionais da Espanha.
O objetivo era tornar a região basca um Estado independente.
Os bascos mantiveram a sua língua, costumes e tradições, num processo de constante resistência. A língua basca não tem parentesco com nenhuma outra no mundo e embora seja a língua mais antiga falada hoje na Europa, somente constitui-se como língua escrita no século XVI e reforçou o sentimento de união do povo.
Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39) os fundadores da ETA chegaram a ser vistos com simpatia aos que se opunham à ditadura franquista. A maioria da população basca apoiou os republicanos, provocando violentas vinganças.
Sendo que o episódio mais conhecido foi o bombardeio da cidade basca de Guernica em Abril de 1937, quando a aviação da Alemanha nazista lançou bombas incendiárias, matando mais de 1000 pessoas.
A ditadura fascista do general Franco reprimiu com grande violência todos os movimentos nacionalistas. No País Basco, o vasconço foi proibido assim como qualquer manifestação política ou cultural dos bascos.
Em 1961, militantes da ETA tentaram descarrilhar um comboio que levava políticos espanhóis. O primeiro atentado que teve a autoria atribuída à ETA aconteceu em 1968, quando Meltin Manzanas, chefe da polícia de San Sebástian, foi assassinado.
Durante o período da ditadura de Francisco Franco, a organização ganhou popularidade devido ao grande número de atentados cometidos no país, com 118 mortes.
O seu maior feito foi o atentado que matou o Primeiro Ministro, Almirante Luiz Carrero Blanco, provável sucessor de Franco, em 1973. Durante a ditadura certos assassinatos políticos tiveram grande apoio popular.
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