Estômatos
Sem dúvida, os estômatos são os anexos mais importantes relacionados com a troca de gases e água entre as folhas e o meio. As células estomáticas são as únicas na epiderme que possuem clorofila. Um estômato visto de cima, assemelha-se a dois feijões dispostos com as concavidades frente a frente: são as duas células estomáticas ou células-guarda, que possuem parede celular mais espessa na face côncava e cuja disposição deixa entre elas um espaço denominado fenda estomática ou ostíolo.
Tricomas
Os tricomas são geralmente estruturas especializadas contra a perda de água por excesso de transpiração, ocorrendo em planta de clima quente. Podem ser, no entanto, secretores, produzindo secreções oleosas, digestivas ou urticantes. As plantas carnívoras possuem tricomas “digestivos” e a urtiga, planta que provoca irritação da pele, possui tricomas urticantes.
Estômatos são pequenas estruturas epidérmicas existentes principalmente nas folhas, mas também podem ser encontradas nos frutos, flores e alguns caules jovens. São formados por duas células guardas ou estomáticas, delimitando um ostíolo (fenda), que faz a comunicação entre o interior do estoma e o ambiente externo.
É através dos estômatos que há comunicação direta da planta com o ambiente; o numero de estômatos pode variar entre 1000 e 100.000 por cm² de folha.
Eles se localizam nas duas faces das folhas, podendo variar em diferentes espécies. As células estomáticas possuem cloroplastos que são capazes de realizar a fotossíntese, mas também possuem algumas particularidades como, por exemplo, a ausência de plasmodesma.
Existem alguns tipos de plantas que utilizam a abertura e fechamento dos estômatos para a fixação de carbono; essas plantas são divididas em três grupos: C3, C4 e CAM.
As plantas C3, como arroz e o trigo, são as mais numerosas no planeta e recebem esse nome porque o produto da fotossíntese é originado por uma molécula com 3 carbonos, apresentam melhores condições de