Estética
Esta expressão nasce em fontes gregas, aisthésis, denotando ‘percepção, sensação’. As pesquisas concretizadas neste campo tem por meta atingir a natureza dos juízos e da intuição sobre o belo, compreender como agem os sentimentos na interação com os eventos estéticos, assim como pretendem analisar os mais diversos estilos artísticos e modalidades de produção. Da mesma forma a Estética também se ocupa do feio, da ausência do ‘belo’.
A compreensão da Estética remonta à Antiguidade Clássica, mais especificamente às obras de Platão, em particular seus diálogos, Íon, O Banquete e Fedro, que destacam a preocupação com o espaço que a beleza ocupa entre as coisas do mundo. Um reflexo desta meditação platônica é a conhecida negação de um recanto para os artistas na República utópica de Platão. Aristóteles também discute esta questão na sua famosa Poética, atendo-se especialmente ao estudo da tragédia, criando o famoso conceito de catarse ou purgação das emoções.
O livro Aesthetica, do filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten, elaborado entre 1750 e 1758, contribui para que este antigo ramo da Filosofia adquira independência, distinguindo-se da metafísica, da lógica e da ética. Segundo este autor, os criadores modificam intencionalmente a Natureza ao acrescentarem suas emoções à percepção do Real. Concretiza-se assim o que se entende como mimesis da realidade.
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