Estética

Sempre que operamos através de representações tentamos que elas correspondam à estrutura efectiva e real das coisas.
As representações são formadas a partir do mundo sensível e não têm de se enquadrar no mundo inteligível. Podem, portanto, ser constituídas à margem da lógica, embora a tenha sempre como base.
– Estuda o que são as coisas? Não. Estuda por que vias as conhecemos?
Sim.
– As coisas são apenas aquilo que nós lhes conhecemos?
Não.

Lógica Racional – (lei) geral
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Clareza intensiva.
Distingue traços característicos dos outros.
Descarta traços não essenciais.
Identifica pontos comuns e indiferenças.
Forja conceitos gerais.

Estética - singularidade
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Clareza extensiva
Enumeração dos factos
Captura riqueza e diversidade dos factos
Visa a vida do objecto sensível
Realiza uma ligação sensível de representações.

A unificação é expressa através do sentimento. Criamo-la através da imaginação e dos sentimentos. Como é que este caso particular vive? O que é que o mantém? Há qualquer coisa que cria uma unidade mas não se insere no conceito. A primeira dimensão da estética é o contacto que temos sem o conceito e que nos toca como algo individual a nível de sentimento.
Cada objecto é diferente de outros com os quais já tivémos experiências, sendo que a lógica estética questiona o como e porquê de tal assim ser.
A estética veio pôr em evidência a importância da experiência.
A experiência pressupõe ela mesma um percurso. Não há experiência instantânea. A procura tem sempre um motivo, quer seja involuntário (primitivo e instintivo) ou algo mais necessitado psicologicamente (o que resultou daquele acto e que marcação nós lhe demos). A segunda vez que procuramos a mesma experiência não é pela mesma razão que a procurámos na primeira vez mas pela conotação que lhe demos.

aula nº5 – 20/10/13
Patamares de consciência

Proto-Eu

Tronco cerebral
(peixes, insectos)

O proto-eu é uma colecção de