Fisiopatologia do Envelhecimento da Pele O envelhecimento é caracterizado pelo desgaste dos vários setores do organismo, gerando alterações no seu funcionamento. Há diferentes fatores que interferem no envelhecimento, como os defeitos genéticos, o surgimento de doenças e a expressão de genes do envelhecimento, que favorecem a longevidade ou reduzem a duração de vida. Há também diferentes teorias que explicam o mecanismo do envelhecimento, uma das mais abrangentes é a teoria dos radicais livres, temos também a teoria de encurtamento dos telômeros e a teoria do envelhecimento mitocondrial que propõem o envelhecimento celular seja causado pelas lesões acumuladas principalmente no DNA mitocondrial, inviabilizando a atividade de produção de energia das células. A pele exposta a um ambiente externo extremamente agressivo pode ser tida como uma fronteira mediadora entre o organismo e o ambiente. Ela possui inúmeras funções, que incluem a proteção e manutenção da integridade do organismo, o papel de ser uma barreira e ainda o de desempenhar importantes funções estéticas e sensoriais, o que influencia diretamente na relação do individuo com o meio ambiente e social que o cerca. Fatores intrínsecos, como hereditariedade, raça, hormônios e patologias, e extrínsecos, como umidade, temperatura e poluição ambientais, são determinantes na sua conservação. Existem diferenças marcantes entre o envelhecimento intrínseco e o fotoenvelhecimento que são coerentes com as alterações bioquímicas e moleculares. No envelhecimento pela idade, a textura da pele é lisa, homogênea e suave com atrofia da epiderme e derme, menor número de manchas e discreta formação de rugas. No fotoenvelhecimento a superfície da pele é áspera, nodular, espessada, com inúmeras manchas e rugas profundas e demarcadas. Histologicamente, a atrofia e retificação da epiderme no envelhecimento cronológico contrastam com a acantoso da pele actínica. Os queratinócitos são normais na primeira e displásicos na pele