Estética
Platão
Os poetas narram acontecimentos, e a maneira de narrar se dividem, segundo Platão, em: * narrativa (discurso indireto) * imitação (discurso direto) * mista
Dessa forma ele cria a primeira divisão dos gêneros.
Poesia como imitação – visão negativa da poesia em Platão. Para Platão a imitação é negativa (mesmo embora a República seja uma imitação). Ele alega que uma pessoa só consegue conhecer bem a sua própria profissão, e outras coisas não sabe fazer bem, portanto é impossível se imitar com fidelidade. Além disso, ele alega a imitação contínua afeta o caráter do imitador, então ele proíbe o homem de caráter elevado de imitar pessoas vis (ruins).
Então a princípio deveria ser admitido somente a narrativa e o modo misto. Porém, no livro X, ele acaba por concluir que toda a poesia é imitação, pois imitação, estando dois graus longe da verdade. Assim, ele expulsa o Poeta da República ideal.
O único discurso que deve ser mantido é aquele que leva à verdade, a filosofia. A retórica é considerada maquiagem e também é banida.
Ela reflete o mundo sensível, que é, por sua vez, reflexo do mundo das idéias. Portanto é imitação da filosofia.
Quem vai fazer a defesa da poesia é o discípulo de Platão, Aristóteles, na “Poetica”.
Aristóteles
A Poética de Aristóteles
não é um texto acabado e sim notas soltas usadas como lembretes de aula.