Estética: o belo e o feio
O conceito de belo e feio está dentro de um ramo da filosofia chamado Estética. Esta que às vezes pode, também, ser denominada “filosofia da arte”. Isto porque a estética estuda o por quê de algo ser belo ou, em contrapartida, feio. Um grande exemplo é que antigamente os alimentos eram extremamente escassos. Por conta disso, os “gordinhos” eram considerados belos, ao contrário dos magros que, por serem pobres, eram feios.
Existem dois tipos de conceitos de beleza: a beleza grega (ou clássica), e a beleza contemporânea.
Estética na Grécia Antiga
Platão foi o pioneiro em relação aos estudos da estética de uma obra. Ele entendia que algo belo não está sob julgamento do homem. O belo é algo totalmente contrário ao material e está diretamente associado às virtudes ou ações de um homem. Por exemplo, um homem que mente, rouba, trai etc. é prontamente considerado “feio”.
Por outro lado, Aristóteles, seu discípulo, mostrou outro conceito de beleza quando a associou a algo mundano, material. Agora, o belo seria julgado pelo homem. Cria-se o conceito de beleza a partir da simetria, perfeição e/ou proporções.
Estética no mundo atual
Como filósofo importante na designação de belo e feio no mundo atual podemos destacar Emanuel Kant.
Para Kant, o homem tem uma opinião individual sobre a beleza. É a questão do gosto. Algumas coisas são bonitas para alguns, enquanto para outros pode ser totalmente o contrário. Não há normas que ditem a beleza. Portanto, a percepção do belo, para Kant, era algo indiscutível, pois cabe a cada indivíduo rotular individualmente a