Estética e Imaginário na comunicação de Massa
Comunicação de Massa
O teórico Edgar Morin estudou como a Indústria Cultural influencia tanto a massa. Ele dividiu sua teoria em duas: a projeção feita pela a indústria e a identificação dessa cultura introjetada.
A força da Indústria Cultural vêm de anos, porque suas determinadas estruturas conseguem se manter de acordo com a massa. A projeção parte de alguns princípios. O primeiro, criar um senso comum de comunidade. As mídias, desenvolvem um número mínimo de programas e limitam os horários, assim o senso acaba se tornando parecido, pois a maioria das pessoas acabam vendo a mesma coisa. Por exemplo, a novela das nove. Não precisa conhecer as pessoas que moram no mesmo prédio para torcer por um final feliz.
O senso tem relação direto com o segundo princípio da projeção, a mediocridade. Para criar uma unidade com mais força e que controla mais a massa, existe o discurso médio, usado em jornais ou em novelas. O diálogo entre as mídias e o espectador precisa ser compreensível pelo máximo de pessoas possíveis, por isso existe o uso da linguagem fácil.
Para facilitar o trabalho da Indústria, precisa-se colocar a massa numa mesma camada. Dialogar com todos, e fazer deles um todo. Por isso, na novela, existe as diferenças classes sociais, elas não se comunicam diretamente na realidade, mas aparentemente na novela, todos estão interligados.
Outros fatores da projeção são o conservadorismo e o acriticismo. Para não ter discordância e gerar a crítica dos telespectadores. As mídias usam os valores criado e injetados por elas para determinar o que será transmitido. O beijo gay na novela América, houve a pesquisa do que aconteceria se existisse o beijo. Ocorreu que uma luz cobriu o beijo, então não estava totalmente claro a sua aparência, as pessoas mais velhas não se assustaram e o grupo homossexual não reclamou.
A Indústria faz de tudo para continuar no processo de padronização, usando o esteriótipo por exemplo.