estética romantica
Dia de glória dos filhos da pátria.
O dia 14 de Julho de 1789 amanheceu nublado em Paris. Sinal da tempestade que viria quando a multidão, reunida na frente do Hôtel de Ville, sede da prefeitura e local da reunião dos revoltosos, marchassem em direção à prisão da Bastilha. A massa humana que marchou em direção à Bastilha era composta de guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos. Era o povo de Paris que pegava em armas e, à força, transformava em realidade os ideais defendidos pelos filósofos iluministas. A revolução Francesa havia começado. Suas consequências mudariam o perfil político, social e cultural da Europa, O século das Luzes havia chegado ao fim.
O Romantismo: A força dos sentimentos.
Até o século XVIII, a arte sempre esteve voltada para os nobres e seus valores. Quando o Burguês conquista o valor político, precisa criar suas referencias artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e o que diferenciem da nobreza deposta, É nesse contexto que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artística. Para romper com a postura racional da estética árcade, o movimento romântico interpreta a realidade pelo filtro da emoção. Combinada à originalidade e ao subjetivismo, a expressão das emoções definirá os princípios da nova produção artística. A estética romântica substitui a exaltação da nobreza pela valorização do indivíduo e de seu caráter. Em lugar de louvar a beleza clássica, que exige uma natureza e um físico perfeitos, o novo artista elogia o esforço individual, a sinceridade como modelos de comportamento social nas obras de arte que começam a ser produzidas.
O projeto literário do Romantismo.
O filósofo que inspirou boa parte dos princípios românticos foi Jean-Jacques Rousseau. Quando ele afirma