Estágio
Progressão Continuada
Trabalho apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o 2º Seminário Pedagógico.
Uruguaiana
2012
Segundo Pedro Demo, “não adianta apenas ser promovido na escola, pois é fundamental aprender de verdade” (p. 162-3).
“É comum entre os professores uma desnecessária pressa no desenvolvimento dos conteúdos. Alguns se preocupam, em concluí-los no menor espaço possível, sem se dar conta de que muitos alunos não estão aprendendo. E isso pode ir-se sucedendo, ao longo do ano letivo, para, ao final dele, o aluno ser promovido sem dominar conteúdos necessários ao prosseguimento nas séries posteriores”. (JORNAL PP/ 02/03).
As práticas proporcionadas pela Progressão Continuada podem também ser a causa dessa situação, pois o professor sente-se obrigado a passar adiante o aluno que participou de sua série, para que ele acompanhe a faixa etária, ou outros motivos, como por exemplo, a retenção do aluno estará dando despesas a mais e ocupando a vaga de outro que não está na escola. E esta prática pode ser confundida com a Promoção Automática.
A Aprovação Automática faz com que o aluno se acomode e se esforce menos para aprender, porque ele sabe que aprendendo ou não, poderá ser promovido para a série seguinte, não havendo necessidade de tanto esforço ou dedicação nos estudos.
Além do mais, o professor, por ter que se dedicar à maioria dos alunos que conseguem acompanhar a série normalmente, não pode parar para dar a atenção devida àqueles que ainda não são alfabetizados, sendo eles, a minoria.
Nos últimos anos o que é falado com muita frequência nas escolas é sobre Ciclos, Progressão Continuada, reforços e programas de aceleração. Sob estas expressões existem concepções que ainda se encontram encobertas. O objetivo de Freitas (2005) era de tentar entender essas políticas e os seus significados apontando também alguns caminhos que segundo ele podem diminuir o grau de