Estágio supervisionado: limites e possibilidades
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Serviço Social
Componente Curricular: Estágio II
Gilcilene Ramos de Araújo
Estágio Supervisionado: Limites e Possibilidades
Campina Grande, PB
Setembro de 2010
Em o meio acadêmico tem sido muito discutido a falsa dicotomia entre teoria e prática, uma vez que esta perpetua nas dúvidas dos graduandos quanto à relação entre a prática profissional e a teoria discutida nas universidades (BATINNI, 1994). Estas discussões são de extrema importância ao passo que esclarecem estas interrogações e apresentam esses aspectos de forma dependente e inseparável.
As relações entre teoria e prática se apresentam numa unidade indissociável, na qual existe a dependência da teoria em relação à prática, e esta última situando-se como fundamento e finalidade daquela (BATTINI, 1994).
Embora no curso de serviço social seja uma tendência privilegiar a operacionalização, de forma que o Assistente Social desconhece a riqueza que possui ao realizar suas pesquisas, estas categorias sempre estiveram interligadas, seja para elaborar um diagnóstico social, um plano de trabalho, um projeto, ou, até, para atender uma demanda do usuário (MACHADO, 2005).
Durante o processo de aprendizagem no meio acadêmico, além da realização de pesquisas e o conhecimento teórico, é essencial a passagem do graduando pelo estágio, pois é neste período que a identidade profissional do estagiário se estabelece, permitindo o desenvolvimento de uma ação vivenciada, crítica e reflexiva e que, portanto deve ser devidamente planejado e arquitetado (BURIOLLA, 1999).
“O estágio é concebido como um campo de treinamento, um espaço de aprendizagem do fazer concreto do Serviço Social, onde um leque de situações, de atividades de aprendizagem profissional se