estágio em farmácia

É com imenso gosto que dou um testemunho da minha passagem pelo estágio em Farmácia Comunitária e analiso a minha preparação para desempenhar quer o estágio, quer a profissão que actualmente exerço. A farmácia comunitária é exigente a nível físico. O contacto directo, constante e muito próximo é desgastante. A farmácia onde estagiei situa-se num bairro típico de Lisboa com muita população, de todas as idades e de todos os extractos sociais. Aqui a intervenção vai mais além do seguimento farmacoterapêutico, do simples ou mais complexo aconselhamento que possa ser dado. O farmacêutico tem que ser multifacetado, pois desempenha um papel no dia-a-dia dos seus utentes. É parte integrante do bem-estar comum. Tomar consciência desta realidade foi uma perspectiva que não conhecia na totalidade. Ser amigo, ouvinte, conselheiro e outras tantas coisas para além da função de farmacêutico, que segue, que dispensa e que gere a terapêutica do utente. Foi algo que só fez com que dissipasse a pouca dúvida que ser farmacêutico é uma profissão muito nobre. Não posso colocar de parte que se trata de uma profissão liberal, em que a vertente negocial existe, que precisa de gestão, dedicação e visão estratégica actual e futura, como qualquer outro negócio. Mas a diferença está na maneira como lidamos com os utentes.
A mecânica existente na base do bom funcionamento da farmácia e da equipa essencialmente divide-se em duas áreas de intervenção: o utente e o medicamento e outros produtos de saúde. Adquiri, em geral, as seguintes noções/conhecimentos: Aprovisionamento e Armazenamento; Aspectos Básicos da Interacção Farmacêutico-Utente-Medicamento transmissão da informação necessária para conciliar necessidades e expectativas do utente, com a promoção do uso racional do medicamento; Dispensa e aconselhamento de medicamentos e outros produtos de saúde; Determinações analíticas; Preparação de Medicamentos; Fontes de informação disponíveis e acessíveis na farmácia; Educação para a saúde;