Estádios da Memória
Memória a curto e longo prazo
Existem coisas que nunca esquecemos e outras que nos saem facilmente da memória. A teoria da memória a curto prazo surgiu nos anos 60. Recebemos a informação que nos chega do meio e temos tendência para a armazenar. Possuímos sempre uma memória sensorial auditiva e visual. Esta informação armazenada, se não for alvo de atenção, passa para a memória a curto prazo. Para que entre no domínio da memória a longo prazo, terá de ser repetida várias vezes.
Armazém sensorial:
ATENÇÃO ----- memória a curto prazo ----- REPETIÇÃO ----- memória a longo prazo
A memória a curto prazo tem uma capacidade limitada. Este limite é definido por um conceito – Memory Span (capacidade de memória a curto prazo). Segundo Miller (1956), a recordação de uma parte da informação ajuda na recuperação da outra. O seu limite vai ser definido por 7 chunks +/- 2. Chunk – peça integrada de informação
Exemplo:
BAFDILTUN
27052793 Apesar das letras não formarem, juntas, qualquer significado são passíveis de serem divididas em sílabas – chunks. Mais facilmente as decompomos do que os números
O esquecimento deriva de dois tipos de interferência:
1. pró-activa (é influenciada por hábitos antigos. A aprendizagem é dificultada)
2. retro-activa, por exemplo as testemunhas oculares (a aprendizagem nova veio esquecer hábitos antigos)
O esquecimento deriva do apagamento do traço ou da interferência? Ambos os factores são importantes no esquecimento, quer a longo, quer a curto prazo. Não são diferentes. Este é um dos modelos de modal model.
Um dos argumentos que continuou a defender as memórias é o facto de, por um lado, existir um armazém com limites e outro com grande capacidade de memória, que é mais lento a registar a informação e, como tal, a recordá-las.
Neste modelo, a ideia é – antes da informação passar a longo prazo, passa pelo curto prazo. Não é fiável que toda a informação que esteja a curto prazo passe, necessariamente, a