Estudos
As UTI a partir da década de 1930 transformaram o prognóstico, reduzindo os óbitos em até 70%. Hoje todas especialidades utilizam-se das unidades intensivas, principalmente para controle de pós-operatório de risco.
Os psicólogos na UTI atuam junto com uma grande equipe de médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistente social. 1. Aspectos psicológicos e psiquiátricos evidentes em U.T.I.
Sampaio (1988), considera a possível diferença entre antes e depois de uma U.T.I.
A certeza de ser inatingível, se acaba a partir do instante que o paciente se depara com a nova situação, e começa a considerar que a morte está próxima ou que não poderá mais exercer as mesmas funções de antes.
O paciente, nessas condições pode apresentar, certas manifestações como medo insuportável, excesso de ansiedade, agitação psicomotora ou ainda a grave depressão.
Além disso o próprio ambiente, cheio de aparelhos, enfermeiros médicos macas etc..
A ausência de familiares, fazem o paciente entrar em estado critico, psicologicamente falando. Que acaba por sua vez, atrapalhando o diagnóstico clinico.
O paciente começa então, ter alteração no sistema nervoso, como aumento de pressão alteração dos batimentos cardíacos, etc..
Os pacientes que se veem encaminhados a U.T.I, pode desencadear, segundo Eisendrath (1994) um estado de regressão, manifesta como dependência estrema.
Eles se deparam com o medo real da morte as perdas de funções, a separação dos familiares, a sensação de abandono, e a sensação de estar sendo “enganados.” O que acaba desencadeando sensações de abandono, e desamparo, exatamente nesse momento delicado, pois não há uma compreensão do paciente da gravidade do seu próprio estado.
Nesse sentido é imperativo pensar em ações adequadas para a diminuição da dor, o manejo da ansiedade e o rápido conforto dos pacientes, como