ESTUDOS DISCIPLINARES III
O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?
Antes da revolução industrial as organizações eram predominantemente pequenas oficinas, artesãos independentes e profissionais autônomos, como médicos e advogados, que trabalhavam por conta própria, lavradores, pequenos armazéns, enfim, não existiam grandes organizações que demandavam um administrador em tempo integral.
Essas pequenas organizações eram administradas baseadas em dados empíricos, ou seja, na experiência cotidiana e nas tradições comerciais da época.
Com o advento da revolução industrial as organizações tornaram-se grandes demais para serem dirigidas por pequenos grupos familiares. Os empresários eram empreendedores, e não organizadores.
O crescimento desordenado das organizações levaram grandes empresas a sucumbirem financeiramente, pois dirigi-las tornou-se muito mais complexo que criá-las. Surgiu, então, uma grande preocupação em relação à continuidade do crescimento das empresas utilizando-se uma organização adequada. Isto levou à necessidade das organizações possuírem gerentes profissionais dedicados.
O crescimento das corporações em consequência da revolução industrial gerou fatores, tais como: desenvolvimento tecnológico; livre comércio; mudança de mercados vendedores para compradores; aumento da capacidade de investimento de capital; redução dos custos dos produtos e de produção dos mesmos e crescimento dos negócios. Todos esses fatores contribuíram para a busca de bases científicas para a