estudos disciplinares III

O texto afirma que, após a Revolução Industrial, “o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou uma gradativa complexidade em sua administração e exigiu uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes”. Procure, se necessário, outras referências sobre como funcionavam as indústrias antes da Administração Científica e da Teoria Clássica para responder à seguinte pergunta:
Qual o sentido prático, no trecho destacado, de “empirismo e improvisação”?
Resposta:
Primeiramente o empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teórico o inglês John Locke. Essa doutrina fala que o conhecimento é limitado às experiências vivenciadas e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros. Portanto empírico é aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados, experiências e observações. Já improvisação segundo o dicionário é o ato ou efeito de improvisar ou seja, decidir na hora, no momento. Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual, no máximo havia o emprego de algumas máquinas simples. Muitas vezes o mesmo artesão cuidava de todo o processo de produção, desde a obtenção de matéria prima até a comercialização. Toda a etapa de produção era dominada através das próprias experiências e por meio da improvisação. Já com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo. A produção era em grande escala, eram utilizadas máquinas sofisticadas, o trabalho era assalariado. Ocorreu um crescimento acelerado e desorganizado levando a necessidade do abandono do empirismo e do improviso necessitando uma abordagem mais cientifica e racional do processo de produção e de organização