Estudos Contempor neos 3
Prestes a completar 33 anos, eu havia chegado num momento desses. Depois de experimentar trabalhar em algumas agências de comunicação, comecei a trabalhar como freelancer em design gráfico. Parecia que a nova empreitada profissional tinha tudo para dar certo. O que significaria que os próximos vários anos seriam ditados pela agenda profissional. Se eu não embarcasse numa aventura agora, só depois dos 40. Respirei fundo, fiz muitas dívidas e resolvi encarar o projeto de uma grande viagem de bicicleta.
(CAPARICA, Marcio. Revista VIP, julho de 2014, p. 92).
TEXTO 2: ANALFABETOS VOLUNTÁRIOS
Quem não lê nem escreve nunca, embora saiba como fazer as duas coisas, não tem realmente nenhuma vantagem prática em relação a quem não sabe ler nem escrever – como ensina Mark Twain, não vale mais do que um alfabeto puro, simples e legítimo.
É um sujeito que conhecemos muito bem no Brasil: aquele infeliz que tem de decorar a cor do seu ônibus, porque não é capaz de ler os números e letras que aparecem no letreiro, ou assina o seu nome com um X, porque não aprendeu a escrever. Caso você esteja entre a multidão que nunca lê um livro, ou uma frase com mais de 140 toques, e nunca escreve nada mais longo do que isso, aqui vai uma notícia interessante: você é um analfabeto.
Eu? Sim, você mesmo. É uma pena; infelizmente, também é a verdade. Tanto faz que tenha se formado na universidade, seja um alto executivo multinacional ou nacional, disponha de um certificado de “celebridade”, por ser top model ou alguma coisa “famosa”, possa utilizar 150 “apps” no seu celular,