ESTUDO A RESPEITO DA PREVENÇÃO DAS POSSÍVEIS DOENÇAS RELACIONADAS À DEFICIÊNCIA VISUAL
INTRODUÇÃO
A avaliação oftalmológica precoce e a observação dos sinais de alerta são de importância fundamental na detecção de problemas visuais nas crianças e para a orientação e o encaminhamento de sua educação, pois quanto mais rápido forem observados os problemas, maior chance de desenvolver o potencial dessas crianças com deficiência visual.
Nos estudos de Castro (2012, p.2), de acordo como senso de 2000, 14.1 milhões de brasileiros possuem alguma dificuldade permanente de visão. Neste grupo estão incluídos os que têm vícios refrativos, cegos e os com baixa visão.
Segundo Marcia Honora e Mary L. Frizanco (2008, p.123), estima-se que 1,5% das pessoas apresentem deficiência visual e que no Brasil a estimativa é que entre os 1,7 milhões de pessoas que apresentam uma deficiência visual, 20% apresentam cegueira e 80%, baixa visão. Ou seja, a cada 3 mil crianças, uma é cega e que, a cada 500 crianças, uma tem baixa visão.
“A visão é a nossa principal experiência sensorial. O cérebro humano é muito mais usado para a visão do que para qualquer outro sentido. É através da visão que adquirimos mais da metade dos conhecimentos a respeito do mundo que nos cerca.”
HONORA e FRIZANCO, 2008, p.123.
Através desses estudos, nota-se que a visão é o principal meio de aprendizagem da criança, por isso a importância de prevenir os problemas de visão.
Segundo González e Díaz (2007, p.100), a expressão e o contato visual têm um papel crucial na interação social e, portanto, no desenvolvimento evolutivo e na aprendizagem do sujeito. Os programas de saúde pública em oftalmologia devem priorizar as ações relacionadas a prevenção da cegueira e da incapacidade visual, promoção de saúde ocular, organização de assistência oftalmológica e reabilitação de deficientes visuais. Para o planejamento e realização dessas ações, faz-se necessário o conhecimento objetivo da realidade para a qual se