ESTUDO SOBRE O MODELO 3D DE WATSON E CRICK

O que conhecemos hoje como DNA começou a ser estudado em 1869. Primeiramente sendo analisado a partir de uma amostra de pus por um bioquimíco alemão Johann Friedrich (1844-1895), onde ele identificou uma substância ácida e a denominou como nucleína. Em 1889, Richard Altmann confirmou a natureza ácida do material e o identificou como ácido nucléico. Posteriormente em 1909, dois cientistas Phoebis e Walter, determinaram a organização das moléculas de fosfato, açúcar e das bases nitrogenadas como sendo unidades fundamentais do ácido, o nucleotídeo. Nos anos 40 e 50 do século XX foi estabelecida a relação entre a hereditariedade e o DNA, publicado por Oswald, Colin e Maclyn em 1944. A partir daí é despertado o interesse de outros pesquisadores em conhecer melhor a estrutura do DNA.
Finalmente em 1953 a molécula de DNA tal como é aceita atualmente foi descrita pelo biólogo James Watson e pelo fisico bioquimico Francis Crick. O modelo de DNA que hoje em dia nos parece simples, só é possível porque os investigadores mobilizam os conhecimentos já existentes, percebem quais são os principais pontos importantes e consistentes, levantam dúvidas, problemas e propõem hipóteses para resolvê-las.
O conjunto de informações que a comunidade científica dispunha até a década de 1950, permitiu-lhes conhecer, ainda que não totalmente, a composição quimica da molécula de DNA. Porém de que forma os componentes de um nucleotídeo se ligam e formavam uma estrutura espacial ainda era uma incognita para os cientistas.
Os estudos sobre o modelo de DNA iniciou-se logo após a Segunda Grande Guerra Mundial, quando a Sociedade Experimental de Biologia organizou um simpósio sobre o tema.
Nesta ocasião um fisíco e também biológo, William T. Astbury, ja apresentava suas idéias de que as sequencias de bases eram determinados por arranjos quimícos ou geométricos ou ainda pela combinação de ambos, onde ele utilizava a difração de raios-x para obter imagens das moléculas de DNA. Apesar de seu